Pedro Almeida e Hugo Magalhães concluíram o Rali do Alto Tâmega com a sensação de que o resultado final poderia ter sido melhor. «Ficamos satisfeitos com os pontos amealhados par ao Campeonato de Portugal de duas rodas motrizes (CPR 2RM), mas com a sensação de que poderíamos ter chegado ao pódio na Peugeot Rally Cup Ibérica» começou por dizer o piloto no final da corrida. Pedro Almeida não entrou bem na manhã do segundo dia de prova e num rali com apenas 6 classificativas, o tempo aí perdido acabou por ser determinante para as contas finais.
«Apanhamos um susto na primeira especial da manhã e isso retirou-me toda a confiança para as especiais seguintes, o que num trofeu tão competitivo e onde todos os pilotos dão tudo, acabou por nos penalizar» acrescentou o piloto. A estreia na Peugeot Rally Cup Ibérica foi outra nota positiva na análise do piloto. «Foi a primeira vez que entramos numa competição deste género, com carros muito iguais e onde não há margem de gestão ou de erro. É uma lição que levamos e os indicadores de tempo da última clasiifcativa do dia, onde tivemos necessidade de atacar para não perder a posição, dão-nos a convicção de que podemos andar mais à frente». À geral a dupla terminou o Rali do Alto Tâmega na 11ªposição.
A próxima prova da dupla Almeida/Magalhães é o Rally Princesa das Astúrias, a disputar na região espanhol entre os dias 10 e 12 de Setembro, pontuável para a Peugeot Rally Cup Ibérica. «Esta competição tem quatro ralis, dois em Portugal (ndr. o Alto Tâmega e o Rali Vidreiro) e dois em Espanha (Pricesa das Astúrias e La Nucia) e é um dos desafios a que nos propusemos quando no inicio da temporada optamos por trocar de carro para a marca francesa. É um campeonato competitivo, com muitos pilotos jovens e onde o o ritmo é muito igual, o que obriga a exigência de condução e a testar os limites. Esta exigência vai fazer-nos evoluir» disse Pedro Almeida.